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Recados (2014)

  • Teresa Souza, jornalista e cronista, 15/12/2014
  • (Sobre Cartas ao grande amor): Jacinto Fabio Corrêa é o maior poeta que conheço. Se não for o maior, é o melhor.Seu 13º livro, Cartas ao grande amor, é de uma beleza poética impressionante.Diferente dos outros. Biográfico.Dessa vez ele se aventurou por textos maiores. Os melhores."Sempre acreditei que Deus inventou a felicidade para eu ter com o que me atrapalhar."É isso. Simples assim.

  • Maria do Carmo Bonfim, poeta, 15/12/2014
  • (Sobre Cartas ao grande amor): Estou lendo o seu belo livro e fiquei encantada com a abertura sensível com que você o apresenta, além da delicada confecção do mesmo, bem artesanal.

  • Erika Barreto Rocha, RJ, 15/12/2014
  • Oi poeta! As fotos ficaram ótimas...e os Audiopoemas também! Adorei esta novidade;

  • Maria Eugenia Cardoso, museóloga, 15/12/2014
  • Salve, poeta!Estive olhando o seu site e achei uma grande verdade em "A beleza destina-se à sabedoria". Se não estivermos atentos, não reconheceremos o belo que nos ronda.A foto do Fernando Garcia (ver Fotopoemas) é a tradução dessa sábia reflexão.Parabéns aos dois!

  • Thaís Almeida, jornalista, 15/12/2014
  • (Sobre Cartas ao grande amor): Li, reli e tornei a reler Cartas ao grande amor. Jacinto transferiu à prosa toda a sutileza de sua poesia. Parece ter seguido os conselhos de Rainer Maria Rilke (em Cartas a um jovem poeta) quando fala de sua própria existência, suas mágoas, seus pensamentos - mesmo os mais passageiros -, sua fé em qualquer beleza. Percebo que para Jacinto a liberdade parece, desde sempre, uma conquista árdua, como já supunha Clarice Lispector. Maravilhoso! Eleito um dos meus "de cabeceira".

  • Lila Maia, poeta, RJ, 15/10/2014
  • (Sobre “Cartas ao Grande Amor):

    O ESCANDALOSAMENTE BELO CARTAS AO GRANDE AMOR

    Eu me permiti nesta manhã de domingo não sair para caminhar, e começo a ler o Cartas. Aliás, começo olhando demoradamente o livro como objeto. E como este Cartas é um objeto de prazer. A Heliana Pacheco (designer responsável pelo livro) sabe como ninguém mergulhar neste universo poético, desconcertante, teatral e dilacerante do poeta Jacinto Fabio. Depois me permito cheirar o livro. E percebo que só o amor tem cheiros tão singulares. E vou abrindo bem devagar as páginas, logo de início descubro que só o Jacinto saberia escrever este livro. Com uma prosa singular e e-xa-ge-ra-da-men-te particular e ma-ra-vi-lho-sa-men-te partilhada, o texto Quantas pequenas vidas se perde diante do primeiro amor?me leva a reiterar mais uma vez: este texto só poderia ser escrito pelo Jacinto. E fico me lembrando do meu primeiro amor e chego à conclusão: eu também perdi pequenas vidas. E continuo meu passeio pelo prazer. E vem a GOTA que me enche de um singelo espanto: Apesar de cheio,/o frasco parece querer/mais uma gota/De que mistério será feita/a essência do amor/? A cada leitura que faço dos livros de poemas, alguns me levam aquestionar: de que essência são feitos alguns poetas? Principalmente aqueles que reverenciam a poesia e sabem: não viveriam sem ela. Jacinto Fabio Corrêa faz parte deste time. E neste domingo tão Aparecida, em que sinto vontade de andar de bicicleta com Deus, me dou o direito de bendizer, de glorificar a poesia nossa singular de cada dia. E além de tudo, o Jacinto, assim como eu, torce pelo Flamengo. Que o escandalosamente Cartas Ao Grande Amor chegue nos lugares mais escondidos do mundo. E fico com uma frase brincando dentro do meu coração: Uma saudade repousaria em quilômetros? Com a minha admiração, o meu agradecimento sempre, da amiga e irmã que te ama,

    Venho por hábito começar toda palavra pelo acaso, pela página, a primeira que para meus olhos fincam como âncora a meio oceano. E dali engrenar ou abandonar o que aos meus sentidos aguardam. Como de costume, os teus bordados sempre me prendem palavra a palavra. Uma espécie de rede para descansar os ombros tão tão pesados. não foi diferente, "naqueles tempos em que falávamos do amor com quem tão simplesmente respira"...me remeteu a um daqueles amores que abandonamos e nem sabemos dizê-lo o porquê. Apenas, assim, deixamos, nos escapamos, talvez pelo tamanho de não sabê-lo amar mais. A saudade é esse feitiço.

    Por sorte, aprendemos a conjugá-la no tempo. Amei. a saudade não pode ser maior que o amor presente. m beijo carinhoso de quem aprendeu amar pelos teus vividos bilhetes. ocê me entregou o convite para o seu recital e nele está gravado esse poema (Quem morava em santuários/hoje descansa em constelações...), isso aconteceu na semana que papai me deixou. Quando meu coração está apertado de saudade, quando o corpo clama por um abraço de meus pais, leio e releio seu poema para controlar minhas lágrimas e acalmar meu coração.

    Lembro-me bem como o conheci. Naquele dia, saí andando a esmo, mas com destino traçado de chegar a um cinema naVoluntários da Pátria. Comecei andando pela Marquês de Abrantes, só me preocupando em observar pobres e carentes pelas calçadas e esquinas. Denominei esta caminhada de "DOR DAS RUAS". Empolgada, ao chegar ao cinema, após comprar meu ingresso, aproximei-me de você, pois precisava botar pra fora tudo que senti pelo caminho. Você foi minha vítima, lembra? Pois saiba que daquela caminhada surgiu uma marcha que fez um sucesso no meio dos compositores amigos meus. Eu a gravei e foi apresentada em canais que deram valor ao texto e à música (Título: NA ZONA SUL - Na zona sul anda comigo a dor das ruas/meninos de colo sendo explorados/por mulheres desalmadas/e adolescentes pelas calçadas ...). E a letra segue pautada em cruéis realidades. Lembro ainda que trocamos figurinhas e nossa amizade ficou assim em troca de livros. Mas hoje resolvi expor um pouco do que consegui assimilar sobre sua poética. Na realidade, sua poética está presente também em sua prosa. Nascer poeta é assim mesmo, a poesia se espalha ao nosso redor e jamais nos abandona !Confesso-me surpresa com suas "Cartas ao Grande Amor", tendo constatado mais uma vez que o amor é assexuado, por não exigir de nós mesmices , apenas o que sentimos é o que pesa em nossa balança.Suas metáforas nos prendem de fio a pavio e nos tornamos cúmplices de todas elas. Ora gozamos, ora sofremos, ora queremos mais! Parabéns Jacinto Corrêa, não nos deixe jamais.

    Bela crítica (de Lila Maia) para um livro tão amorosamente construído em todas as minúcias. Gostaria de sentir, como tu sentes, este amor tão avassalador e total que te arrebata, mas que é ao mesmo tempo liberador pois te permite falar dele com a ênfase contida que merece. Sem medo e sem vergonha de amar tanto. Parabéns pelo belo livro.

  • Janine Bergmann, poeta e fotógrafa, RJ, 15/10/2014
  • Concordo com cada linha! (crítica de Lila Maia). Seu livro está lindo demais, você se supera a cada trabalho! - e Heliana(Soneghet Pacheco, designer) também!!Bjs, felicidades e sucesso. Que as cartas de fato cheguem a todo recanto do mundo.

  • Teresa Sousa, cronista, RJ, 15/10/2014
  • Que coisa linda, Jacinto. Também estou me deliciando lentamente com seus textos maiores. Como eu gosto deles! Tenho uma série de textos “grandes” seus aqui em casa daquela época em que éramos mais próximos, fisicamente falando.Eu sou fã incondicional de suas pequenas pérolas, mas os maiores....me encantam totalmente.Se você fizer uma leitura e nos convidar para ler (desculpe a pretensão) quero ler Novamente aos 15. É simplesmente maravilhoso.

  • Sonia Kritz, coordenadora editorial, RJ, 15/10/2014
  • Ao abrir o livro, chorei. Definitivamente você é a emoção da minha vida.

  • Mathilde e Ana Dionisio, RJ, 15/10/2014
  • O amor, quem diria, pode ser apenas encontro”. Ainda sob efeito de êxtase pela beleza de tudo, o encantamento por encontrar você numa tarde tão romântica, ao falar de amor, ao ouvir sobre o amor, e ter nas mãos estas Cartas ao Grande Amor.Estou sem palavras para parabenizá-lo por tão lindo presente. A cada obra você se supera em conteúdo e apresentação, maravilha.Muito obrigada, pelo prazer que nos dá ao ler e reler essas jóias preciosas. Parabéns.

    Mathilde e Ana Dionisio, RJ, 15/10/2014
  • Paola Bonow, poeta, RJ, 15/10/2014
  • Seu texto, sinto-o mais calmo, mais absorvido pela alma e amadurecido pelo amor...Posso estar errada, mas foi o que senti ao ler algumas das poesias. Adorei!